Agora que o tempo quente voltou, preparamos um guia bastante completo sobre o vinho rosé para que possa fazer as escolhas mais acertadas consoante o seu gosto e preferência. Esperamos que este artigo consiga angariar mais um amante de vinho rosado.
O que é vinho rosé?
O vinho rosé não é proveniente de um tipo de uva específico, é um género de vinho, como os brancos e os tintos. Este vinho é produzido com uvas tintas, no entanto, o tempo de fermentação com as cascas das uvas é bastante menor do que o da produção de vinho tinto. O contacto reduzido com a casca da uva é o que torna o vinho com a cor rosada tão particular.
Este vinho pode ser produzido com qualquer uva tinta e cultivada em qualquer região vínica e a região de Provence, em França, é o epicentro da sua produção onde a maioria do vinho rosé é produzido a nível mundial, caracterizado pelo seu gosto delicado e seco com um tom mais alaranjado. Normalmente, este vinho é uma mistura de variedades de uvas, mas também é possível que seja feito apenas com um tipo de uva, como os vinhos rosados característicos da Califórnia conhecidos por serem produzidos com 100% uvas Pinot Noir.
Como é produzido o vinho rosé?
Como descrevemos de forma muito superficial no início do artigo, este vinho apresenta um tom rosa distinto devido ao processo de maceração onde o sumo extraído das uvas está em contacto com as cascas das mesmas, que é o mais utilizado para produzir este vinho. As uvas são esmagadas e ficam a macerar com as cascas até que ganhem uma cor rosada. O vinho fica mais escuro consoante o tempo que fica em contacto com a pele das uvas e cabe ao produtor decidir quando interromper este processo. É por esta razão que os vinhos rosés podem variar entre tons mais subtis e rosas mais fortes e profundos. Muitas pessoas acreditam que o vinho rosé é uma mistura de vinho tinto e vinho branco, mas este tipo de vinho é muito pouco comum.
A que sabe o vinho rosé?
O vinho rosé assemelha-se ao perfil de sabor de um vinho tinto mais suave, com notas mais frescas e frutadas. Porém, é expectável que o vinho possa incluir notas gustativas a citrinos, flores, melão, aipo e frutos vermelhos como os morangos, cereja ou amoras.
Cada vinho terá o seu sabor característico dependendo do tipo de uvas utilizadas e pode variar entre o mais salgado, o doce ou o seco.
Rosé doce vs Rosé seco: As diferenças
Os rosés dividem-se em vinhos mais doces ou mais secos, mas geralmente inclinam-se mais para o lado seco. Os vinhos produzidos na Europa são apelidados de vinhos de Velho Mundo e têm maior tendência a serem mais secos. Produzidos fora da Europa, estes vinhos são apelidados de Novo Mundo e são geralmente mais doces e têm um sabor frutado mais pronunciado, devido aos métodos de produção e variações do clima.
Melhores combinações: comida e rosé
O rosé é uma bebida de excelência com um potencial de combinações muito abrangente que inclui comidas mais picantes, saladas, sushi, carnes grelhadas, assados ou molhos ricos. Rosés leves e secos combinam melhor com saladas, massas, pratos de arroz, peixe grelhado e marisco. Já os rosés meio secos também combinam com os pratos descritos anteriormente ou com sobremesas leves e frutadas. Rosés mediamente encorpados fazem os sabores arrojados sobressaírem mais ainda e ficam ótimos quando combinados com pratos que contenham azeitonas, alho, anchovas, açafrão e charcutaria. Vinhos mais frutados são ótimos conjugados com caris picantes, churrasco ou queijos suaves como o brie. Rosés espumantes são ótimos para apreciar em festas ou com sobremesas e tartes de fruta.
A que temperatura deve ser servido o vinho rosé?
No que toca à temperatura dos vinhos, existem algumas regras chave a seguir, pois a temperatura é essencial e pode realçar o vinho e as suas melhores qualidades. No caso do rosé, experts concordam que deve ser servido fresco a rondar os 10ºC. O ideal é que o vinho rosé seja colocado no frigorífico algumas horas antes de ser servido ou então trinta minutos no congelador para que seja possível apreciar o seu sabor na totalidade. É desaconselhado refrescar o vinho adicionando-lhe cubos de gelo, uma vez que o dilui e altera o sabor à medida que vão derretendo.
É necessário decantar o rosé?
Decantar é o processo de verter o vinho noutro recipiente permitindo que o vinho “respire”, ou seja, esteja mais exposto ao oxigénio realçando sabores mais complexos do vinho. No caso do vinho rosé, não é extremamente necessário pôr isto em prática, mas também em nada prejudica a experiência sensorial. Essa decisão é extremamente preferencial e depende de cada pessoa.
É fácil perceber porque os vinhos rosés têm feito tanto sucesso em vários pontos do mundo. Esta bebida de tom rosado não é apenas um básico de verão leve, refrescante e frutado, é também perfeito para várias ocasiões durante todo o ano. Apesar de ser dos vinhos mais antigos a ser produzidos, o vinho rosé é tendência devido à sua versatilidade, sabor e cor característica e apelativa.
Dependendo dos gostos pessoais mais doces ou secos, acompanhado ou bebido simplesmente sozinho, achamos que é seguro concordar connosco quando dizemos que uma garrafa de vinho rosé bem fresca é sinónimo de pura felicidade e bons momentos.
Visite a nossa garrafeira e desfrute dos exemplares que escolhemos especialmente a pensar em si.